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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Luto eterno de um amor que nasceu morto




E eu que esperei tanto tempo para lhe dizer isso,
Esperei tanto tempo, infinitos segundos para poder lhe dizer,
Dizer-lhe que aos poucos você está morrendo,
Que você está se tornando nada,
Apenas uma opção.
Eu queria que as coisas tivessem sido diferentes,
E como eu queria.
Mas hoje eu não quero mais nada.
Se para isso deverei continuar com essa batalha Razão vs Emoção,
Que a razão vença e então eu possa ser feliz,
Não me importando mais com você,
Não me importando mais com nada,
Em pensar em todas aquelas energias gastas,
Planos lindos,
Pensamentos lindos,
Sentimentos que você descartou,
Todas aquelas palavras que hoje eu vejo,
Eram palavras vazias,
Da boca para fora, sem peso nenhum,
Nem peso e nem importância.
Os ventos a levaram,
O universo a consumiu,
O que restou?
LUTO ETERNO de um amor que nasceu morto.